sábado, 8 de dezembro de 2012

O ABRAÇO

Nunca vou esquecer.
Um dia, por estar muito triste desejei um carinho de Deus.
E do nada, a Olga, tinha um pouco mais de 3 anos, me deu um abraço apertado. Naquele momento, entendi.
Mesmo não esperando, mesmo não mais crendo, pode acontecer.
Você pode não se sentir tão só como imaginava.
Deus, que estava sentado no mais alto Trono, desce se despindo de sua Majestade e caminha no meio de nós com pés descalços.
Tornar-se igual a nós, mesma forma, mesmo jeito, mesma dor, mesma solidão...
A fé deixa de ser amuleto, deixa de ser moeda de troca, deixa de ser reivindicação.
E passa a ser simplesmente um abraço, mesmo da onde menos se espera...

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