terça-feira, 12 de novembro de 2013

AS CONQUISTAS DOS FILHOS

Olga chega pra mim empolgada e diz...
- "Papai, vc não vai acreditar!"
Surpreso com seu estusiasmo perguntei o que foi. E ela respondeu feliz...
- Consegui matar uma "miriçoca"!!!
E dei meus parabéns...
Na lição de hoje, vimos a importância da conquista dos filhos, inclusive aos 5 anos. Ficando feliz com suas alegrias simples de aniquilar uma muriçoca, deixando eles se sentirem praticamente matadores de vampiros.

UM ENCONTRO MAIS-QUE-PERFEITO


"Sabe quando um encontro que tinha tudo para ser comum e se tornou singular?
Sabe quando um encontro que tinha tudo para ser casual e se tornou mais que perfeito?
Calma, calma... Essas perguntas não são parte de uma música do NX Zero nem do Restart. Na verdade, quando penso num encontro, eu me lembro da história narrada no Evangelho de Lucas. A que fala de uma estrada longa e batida que dava lá em Emaús, dois homens tristes e um Deus encarnadamente ressurreto.
Esse caso tinha tudo para ser acidental, mas como o Criador gosta de embaralhar o juízo do ser humano, é possível da água tirar vinho para o final da festa. A vida, mesmo sendo clichê, é um ciclo. Não há dúvidas, ela dá voltas, e que é cheia de encontros e desencontros. Podem se passar anos, as pessoas mudam de casas, passam de fase e até trocam de ideias, porém no fundo, no âmago da profundidade do interior, parece que nada mudou com o tempo. No bom sentido, é claro.
Os dois discípulos de Jesus voltavam de Jerusalém no rumo de Emaús, que era uma cidade tão pequena, que se fosse no Ceará, seria menor que um Distrito. Tipo assim... Icaraizinho de Amontada, que de pequena quase não aparece no mapa. Voltando pra história... Aqueles homens, naquele momento pós-Calvário, acreditavam na desilusão e frustração. Eles se desencontraram deles mesmos, a partir do momento que o que achavam que ia acontecer virou decepção. E só restava a vontade de recomeçar. Mas por onde? Como “resetar” tudo sem conhecer o novo paradigma?
De repente, o encontro. O reencontro. A volta dAquele que não foi. Sutilmente Cristo aparece e se “encosta” na conversa dos dois sujeitos. Eles proseiam colocando a conversa em dia. Ao tocarem no assunto do momento, o mais “tuitado” na internet da época. Jesus aparentou não está “antenado” nesse tema, o qual Ele próprio era protagonista. Surpresos, os dois o questionaram: - “Tu não tens Facebook? Por acaso, não viste o que publicaram na rede? Deveras não tens nem TV que preste... Nós achávamos que Aquele homem era o Messias, mas nada aconteceu no terceiro dia”.
Jesus tentou o máximo argumentar. Explicou as Escrituras como ninguém, mas era como se estivessem com os olhos “apregados”. Nada. Nada de reconhecimento, e como já estava tarde, o Mestre se despediu da prosa que estava boa, mas não dava pra prolongar... Afinal de contas, naquela região não passava o Ronda do Quarteirão Romano. Surgiu o convite do “fique mais um pouco”, como Jesus não era de ferro, aceitou a solicitação. Por uma obra celestial, eles reviveram a cena da Santa Ceia. Ao partir do pão, naquela cozinha daquele fim de mundo, os privilegiados olhos daqueles cidadãos se ”desapregaram” e um disse para o outro: “Rapaz... como é bom ter o coração ardendo de novo ao ouvir Aquela voz. Estava com tanta saudade de Jesus e Ele veio aqui nos abraçar!”
O que parecia ser um encontro casual, simplesmente foi marcante. Pelo simples fato de haver amor e esperança naquele momento. O encontro de uma bela amizade é do mesmo jeito. Nunca muda, porque quando os olhares se cruzam como da primeira vez, o coração arde novamente. Parece que nunca nos separamos, parece que nunca houve a morte, parece que nunca houve sofrimento nem solidão. Parece que foi só um sábado, entre o calvário e o túmulo vazio, que nos separou. Nisto conhecerão que são amigos de Deus, quando se tornarem amigos uns dos outros".

terça-feira, 20 de agosto de 2013

MINHA MELHOR PÉROLA


MEU MELHOR PRESENTE OLGA VITORIA

SÓ NA VONTADE

O desafio de um pai é conseguir convencer a seu filho de que sua vontade é a melhor pra ele.
Convencer de que a vontade do pai pode ser boa ou menos ruim, já que sua experiência permite um ângulo diferente das circunstâncias.
Convencer de que o seu querer mesmo às vezes não sendo tão perfeito, mas vai fazer com que tudo se ajeite para o bem de cada um.
Convencer que a vontade do pai pode não ser a mais agradável e aceitável pro filho no momento, mas pode ajudar a evitar surpresas desagradáveis no futuro.
Imagine o Pai Celestial tentando convencer seus bilhões de filhos todos os dias...
Compreendendo...
Aguentando as birras...
Enxugando as lágrimas...
Ensinando...
Consolando...

E mostrando que seu desafio é como de qualquer pai. O de mostrar que seu querer é fazer o filho enxergar carinho e cuidado em cada gesto.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

LA REVOLUCIÓN COLOQUIAL

No Ceará, estamos presenciando uma Revolução Coloquial. Praticamente um Woodstock das palavras. Graças às redes sociais e, agora, a um filme legendado em cearês sem preconceitos. O Brasil tem visto e lido, que por aqui onde os sabiás além de cantarem diferentes fazem "mugangas", falamos assim e gostamos disso. Ficamos mais pertos um do outro, sem barreiras, sem protocolos e sem "viadagens".
Num momento, onde a confiança tem pouco IBOPE, a credibilidade anda em baixa e muita individualidade, existe muita carência de transparência e aceitação. Sejamos nós mesmos sempre, mesmo com as decepções, aprendi que o perdão é uma forma de renascer. Avía, menino! Viva la Revolución de las palabras "marmotais"!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

POR CAUSE DE QUE

"A misericórdia de Deus é o 'porcause' de que da gente não papocar, porque pense numa misericórdia grande;
Todo dia se renova, Tua fidelidade é do tamanhe da tua graça".
(Escritura na Linguagem de um Cabra da Peste; Lamentações 3:22,23)

ERA PRA SER ASSIM

Igreja é como uma família.
Família, pode até um discordar do outro...
Pode até por causa do desentendimento ir passar um final de semana em outro lugar...
Pode até morar noutra casa, devido alguma briga...
Pode até ir morar noutro país se der "uma doida"...
Mas na hora do reencontro, tudo fica bem. Porque na família todos se conhecem e se entendem. Porque corre na veia o mesmo sangue.
E na igreja, também corre na veia o mesmo Sangue...
Pelo menos, era pra ser assim...